terça-feira, janeiro 27, 2009

Vasculhando caso Varginha




Além das meninas de Varginhas (foto ao lado) surgiu uma testemunha tempos depois que foi muito importante para a confirmação dos detalhes do caso.

Dois dias após o primeiro aniversário do caso, Ubirajara foi procurado por um vendedor ambulante, o senhor João Bosco Manoel, que tinha algo muito importante a revelar. Segundo o vendedor, ao passar pelo Jardim Andere na manhã do dia 20 de janeiro de 1996, testemunhou algo impressionante, muito além da imaginação. Manoel contou que observou quatro bombeiros usando luvas, carregando uma estranha criatura enrolada numa rede.

Segundo ele, a parte que pôde observar melhor foi um dos pés, que era despropocionalmente "grande, enrugado, cor de barro". Ainda conforme a testemunha, todos estavam muito nervosos e gritavam entre si. Havia no local cerca de dez bombeiros, e vários deles estavam em cima de uma viatura da corporação. Havia um cheiro muito intenso de amônia no ar, que fez com que João chegasse quase a perder o equilíbrio devido àquele odor. No dia seguinte a testemunha ainda se sentia meio estranha, relacionando sua condição ao episódio.

Em virtude da importância de suas informações, Manoel foi levado por Ubirajara para prestar um depoimento que foi previamente gravado e em seguida posto no ar através da rádio Vanguarda FM - uma das principais do Sul de Minas. Participaram desta entrevista além da testemunha e de Ubirajara, os pesquisadores Vitório Pacaccini e Claudeir Covo. Após gravar seu depoimento, a testemunha retornou à sua residência, situada em Eloi Mendes, uma pequena cidade a cerca de 14 km de Varginha.

Para sua surpresa, pouco tempo depois de ter chegado em casa, surgiram dois homens em um carro branco, sem placa, que o vendedor não reconheceu o modelo - deveria tratar-se de um carro importado. Os dois personagens misteriosos fizeram algumas perguntas e sugeriram a João Bosco que não falasse mais daquele assunto. Revelaram ainda que não fariam mal a ele, e que não se arrependeria de ficar em silêncio. Avisaram que voltariam outro dia, entraram no carro e partiram. Por se sentir ameaçada, a testemunha retornou a Varginha para relatar a Ubirajara o que tinha acontecido. Logo em seguida encaminhou-se novamente à rádio Vanguarda, onde gravou um outro depoimento, falando abertamente da tentativa de intimidação que havia sofrido.

Estava evidente que os responsáveis pelo acobertamento do caso vinham sendo pressionados. Depois das informações e depoimentos apresentados em nossa reunião com repórteres, a declaração de João Bosco Manoel era uma nova bomba, já que pela primeira vez uma testemunha direta das capturas das criaturas pôde ser apresentada publicamente.

Mas era preciso documentar em termos de televisão a história vivenciada pelo rapaz. Foi feita então uma ligação para o jornalista Luiz Petry, que imediatamente ligou para a EPTV (afiliada da Rede Globo em Varginha), e marcada uma entrevista com a testemunha para manhã do dia seguinte. A entrevista foi gravada na residência de Pacaccini e João Bosco repetiu mais uma vez a mesma história, ressaltando ainda seu contato com os dois misteriosos personagens, que de maneira surpreendente tentaram abordar a testemunha mais uma vez, logo após a gravação dessa entrevista. É evidente que ainda existe uma operação visando controlar as informações ligadas ao caso.

Hoje começamos a ter consciência de que tivemos acesso até agora a uma pequena parcela dos fatos. Pessoalmente, acredito que mais cedo ou mais tarde novas revelações surgirão, completando a história do mais importante caso da Ufologia Brasileira. Existe ainda certamente muita coisa para ser escrita...




Palestra realizada em Portugal após o incidente em Varginha, narrador conta os fatos com detalhes... vale a pena conferir

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